Preciso de mim
mais até do que pensava.
mais até do que pensava.
Talvez daquela criança peralta
que tripudia do universo limitado da fantasia
montada na velha bicicleta,
de freio gasto,
de freio gasto,
ansiosa pelo machucado fresco.
Me quero de volta
de língua afiada,
lúcida,
voraz,
máscara que dá rosto a uma vida crua,
reticências que repousam no construir do muro rasgando os dedos
esmiuçando a sobra ainda íntegra que perdura além daquele horizonte.
Mas preciso de mim.
E agora.
Antes que aquela chuva, navalha gelada,
impeça o apreciar demorado
desses que só acham abrigo na íris sonhadora a romper a porta de um novo mundo...
desses que só acham abrigo na íris sonhadora a romper a porta de um novo mundo...
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