sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Open up




Tive um sonho na última noite.


Eu tinha absoluta razão em tudo aquilo que acreditava e fazia, o tempo inteiro.
Uma sensação fantástica de estar acima de tudo me invadiu, era muito real.
Quase se podia tocar.
Coisa doida no peito,
Furor que não se segurava nem com mil homens.
Esbravejava,
Fugia,
Insultava,
Batia e “assoprava” logo em seguida


E nada me atingia.

Pude dar o salto maior do que a perna várias vezes que meu corpo não sentia,
Os músculos não ficavam estirados,
Não existia nenhuma possibilidade de erro,
Nem dava margem a um leve equívoco.

Mas tocaram no meu braço, acordando-me.

“Levanta, menina. É tempo de abrir os olhos”

Despertei.

Olhos quase que cerrados,
Sentindo sede,
Pensativa sobre o que é de fato esse teatro diário chamado Realidade.

(Sorte minha ter acordado...)

Mergulho



Quero muito saltar.

Cair de cabeça,.
Me espatifar no chão,
No abismo,
No âmago do meu ser.

Mas preciso fazer isso agora
Que essa urgência é torturante
A necessidade louca
E não agüenta por mais um minuto esperar.

O que sobra de quem não pula do precipício?