Na pista escura por onde viajo
sinto a lacuna densa, incolor,
feita de nada e tudo
a me envolver onde o movimento libertador foi ocultado.
E você apenas sorrí.
Seja da minha atmosfera infantil sobressalente,
a franja mal aparada no espelho de casa,
uma estrofe que me leva ao seu domínio
ou quando puxo os cílios escondendo a timidez ao me confrontar com uma questão pertubadora.
Porquê, no fundo, você me lê,
decifra o enigma
cuja criptografia,
ao pé do ouvido,
é extasiante pelo prazer do seu adivinhar...
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