Aquela montanha pediu:
"Vai, lança-te no salto fatal,
faz com que as mãos entrelaçadas anulem a visão
para escancarem o descomunal.
Ao tocar as rochas corte o caudaloso e gelado rio,
que tudo pareça incolor,
cristalino,
o fundo cinza...
Mas vai.
Só assim reconhecerá o raio fulmegante e reticente
que, atrelado ao seu corpo viaja
tácito, desconcertante, pequeno,
imenso mundo que nasce na planta dos pés,
no impulsionar enquanto sonhas..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário