sábado, 2 de outubro de 2010

Carta aberta - parte 2






Uivos dolorosos, agora música suave,
Metódica perifraseada passa batida,
Apelos sôfregos não me atingem,
Hoje neste campo de batalha repousa o brio celeste,
tão plácido como a paz da safira,
Água calma que irrompe em corredeira caudalosa, para ela contenção devida de seu curso...

Cada coisa a seu instante,
Minutos, horas, dias, anos, a eternidade,
O zabumbar suplantado fêz-se tenro por si só, simples assim.

Como a franca água no fundo do copo, traçar seu destino:
bebeis num complacente gole...

Nenhum comentário:

Postar um comentário