Da tinta do pálet
Da pesarosa intenção do materializar.
É como minha vida
Um borrado grande que impregna
Talvez porquê eu vivo a desenhar no escuro
No fundo da minha alma
E por lá, vez ou outra, não tem luz.
Mas não se diz que é com os olhos vendados que se enxerga pacientemente o mundo?
Não quero ver o que gostaria,
e sim aquilo que preciso...
Vou procurar mais pincéis,
encher o copo de rum,
quem sabe achar alguém
perdido no meio do traço vazio,
na dança dessa mistura...
na dança dessa mistura...
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