sábado, 10 de julho de 2010

Tilintar




Ao vazio,
meu brinde.


A boca seca,
a bebida quente,
passada,
aos desejos em vão...


Celebro a lágrima incontida que se mistura no medíocre liquido borbulhante,
espuma que não engana ninguém...

Ao vazio, meus pensamentos torpes

Saturados pela maledicência minha

Pelo esquecimento seu

O vazio que mora no cerne da dose, no fundo do copo, no falso degustar do meu íntimo


Levanta tua taça,
suja sua haste,
dedo em riste.


Acordemos amanhã, bêbados de nada...

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